sexta-feira, 27 de abril de 2007

Terapia volante

Antes eu só fazia em casa. Atendendo a um desejo angustiante, eu me punha a praticar. Bem mais confortável fazê-lo na liberdade do lar, quando qualquer ou quase qualquer outra vontade pode ser saciada antes que se volte à inicial. Agora eu faço em público. Sob os olhares curiosos e vez ou outra olhando para cima e observando quem (me) observa. A necessidade me impulsionou... Penso no pequeno trabalho que terei em digitar. Próxima Estação: Botafogo. Desembarque pelo lado esquerdo.

5 comentários:

Anônimo disse...

Simples, notável, sacana...Juntar estas três palavras num escrito é difícil, nem Miller conseguiu, pois "simples" não estava em seu dicinário...

Anônimo disse...

sei como é passar por isso...
aqueles olhares dos aldeoes de :"seria mongoloide o coitado?!psicopata?"...


bjo pri

phillip spotter disse...

eu gosto disso. fazer o que se sente vontade sem que os olhares perseguidores impliquem inibição. tento o fazer.
e gosto disso. textos interessantes sobre coisas simples são extremamente relevantes: contam sobre o "si". =D

tente não se sentir oprimida ou desconfortável com a pseudo-social-inquisição. escreva mais. seja à tinta, à lápis, no ônibus, no metrô, o importante é fazer-se o que se pode. e escrever ainda não é proibido!

beijo inteligência linda.

Anônimo disse...

Faça. Independente de onde você estiver, coisinha linda!

Anônimo disse...

" quem um dia ira dizer que existe razão nas coisas vindas do coração.." (proverbio renatorussano)não se filosofa aleatoriamente sobre a transposição de preceitos sociais,senão tivermos em conta que toda transgressão sobre o razoavel é emotiva. e que na verdade a opressão dos iguais, o olho do Big Brother sobre nossas privadas,a Santa Inquisição da fé hipocrita, nos remete ao sacrossanto lar, bunker de isopor de onde saimos pra saltar na proxima estação ( desembaque pelo lado melhor..)