terça-feira, 27 de março de 2007

Sorte Grande (dia 2)

Hoje fiz pesquisa de campo. Lá fui eu jogar Paciência e lembrei ou forjei uma justificativa que fomentasse minha falta de apreço pelo jogo, além da já citada falta de paciência e etc. Percebi que é antes antipatia que resignação, já que Paciência é quase um Freecell às avessas, ou vice-versa. Assim que você vence, bum, bum, bum... Fogos... Acompanhado da intrigante e instigante janelinha, idêntica ao do Freecell, “parabéns, você ganhou! Deseja iniciar outro jogo?!”. Os fogos: os culpados. Quase nunca na vida, ao vencer, você é agraciado com fogos. E toda essa festa de “vencedor”. Um parabéns aqui, uma congratulação acolá e logo depois, “deseja iniciar outro jogo?”, já que imediatamente após vencer, você precisa se arriscar novamente e desejar se superar até uma perfeição que nunca vai alcançar, ainda que você passe a vida ciente disso. Freecell é um jogo mais realista. “Ok! Você venceu! E agora?! Mais umazinha?! Vamos lá! Quem não arrisca, não petisca...”

6 comentários:

Anônimo disse...

"as brigas que ganhei nem um troféu como lembrança pra casa eu levei, as brigas que perdi essas sim eu nunca esqueci"
tudo bem essa música é a mais xarope da banda que você sabe eu amo...mas não deu pra não lembra-la ao ler esse texto.
em falar em vitórias e derrotas a festa no maranhão pra mim foi um sucesso.
Bjão

Anônimo disse...

Nunca mais vou jogar os jogos do PC com olhos de outrora...

Unknown disse...

Vamos lá, qual será o próximo jogo a ser analizado? O que dizer do campo minado? Ou pinball...aguardamos ansiosos pelas suas impressões filosóficas.

Beijos e continue escrevendo.

Anônimo disse...

tá ficando cada vez mais habilidosa!!

Anônimo disse...

O importante não é vencer..mas, porra, então pra que entrou no jogo? /Ah. o importante é o espirito de competição..que no final das contas é um espirito...ninguem toca, ninguem ve. Existe uma tenue barreira entre o derrotado e o vencedor. E em determinados momentos, nós, meros espectadores desse embate, é que nos tornamos perdedores ou vencedores tambem. No fim..sentimos um vazio..uma lacuna..uma celula profundamente vazia dentro da nossa mediocridade competitiva, quando resolvemos romper barreiras que nos levam a nada, nos premiando com um trofeu reluzente em memoria do sorumbatico espirito de competição que veio a nos assolar...

Anônimo disse...

O importante não é vencer..mas, porra, então pra que entrou no jogo? /Ah. o importante é o espirito de competição..que no final das contas é um espirito...ninguem toca, ninguem ve. Existe uma tenue barreira entre o derrotado e o vencedor. E em determinados momentos, nós, meros espectadores desse embate, é que nos tornamos perdedores ou vencedores tambem. No fim..sentimos um vazio..uma lacuna..uma celula profundamente vazia dentro da nossa mediocridade competitiva, quando resolvemos romper barreiras que nos levam a nada, nos premiando com um trofeu reluzente em memoria do sorumbatico espirito de competição que veio a nos assolar...